Indiscutível a nossa vitória em mais um campeonato Inatel, a
sexta seguida e a oitava em nove anos, e já que falamos de história e antes de
falarmos no jogo que nos deu o Hexacampeonato, para os mais incautos e
desatentos adeptos que tentam escamotear a clareza das nossas vitórias e a
nossa supremacia em termos de Inatel de Évora, os números são claros, esta
equipa a nível distrital não perde desde dia 9 de Janeiro de 2011 numa partida
disputada quase a feijões visto já termos alcançado o apuramento para a fase
final da época passada, fase final essa que em 10 jogos conseguimos 10 vitórias
mais 16 pontos que o segundo classificado, na supertaça vencemos 5-0 um Foros
da Fonte Seca em franca ascensão, esta época na primeira fase e num grupo
fortíssimo apurámo-nos em primeiro lugar e com mais 4 pontos que o segundo
classificado, na segunda fase em 18 pontos possíveis fizemos os mesmos 18
pontos e o segundo lugar com menos 11 pontos que nós, esclarecedor não?? Que
ninguém ouse meter em causa a seriedade das nossas vitórias pois os números são
abismais! Mas todos estes impressionantes números poderiam ter sido em vão, se
numa injusta final não tivéssemos estado ao nosso nível! Sem dúvida que é um
dia bonito, e mete muito mais emoção o campeonato ser disputado numa final, mas
todo o trabalho de uma época pode ir por água abaixo num dia menos bom,
justamente o título foi para quem mais o mereceu!
Está de parabéns o futebol Inatel pelo dia 28 de Abril,
muita gente foi ao campo do Calvário no Redondo fazendo inveja a muitos jogos
do distrital, a tarde começou com o jogo de atribuição do 3ºlugar com o
candidato assumido ao titulo São Pedrense a conquistar o ultimo lugar do pódio
frente a um batalhador e surpreendente Foros da Fonte Seca, na lotaria dos
penalties o guarda-redes São Pedrense ditou leis ajudando assim a sua equipa a
conquistar o 3º lugar!
Depois jogou-se a emocionante final, é conhecida a
rivalidade entre a Graça e o Sabugueiro e os desafios que tem havido entre as
duas equipas são sempre disputados com a máxima intensidade, ambas as equipas
queriam levar a taça para casa e numa final nunca se pode esperar um futebol
espetáculo, há muita pressão, muitas cautelas e muitos nervos, vence sempre o
que consegue levar a sua estratégia até ao fim, o Sabugueiro reconheceu-nos a
supremacia e deu-nos a iniciativa de jogo tentando explorar o contragolpe ou as
bolas paradas, e a nossa equipa dominou territorialmente tentou procurar
espaços que não existiam e quando a troca de bola, apanágio na nossa equipa,
não resultava, o jogo directo para Silva era sempre uma opção, e essa é a
história da primeira parte, estávamos a favor do vento mas não tirámos qualquer
partido disso, e a vasta panóplia de bolas paradas que tivemos junto á área
adversário em nada deram!
Na segunda parte, o Sabugueiro mudou e a jogar a favor do
vento subiu mais no terreno, remetendo nos para um tipo de jogo que também
sabemos jogar, o contra ataque, havia mais espaço para os nossos tecnicistas
jogadores definirem as jogadas e em toda a segunda parte houve uma avalanche de
jogadas de perigo da nossa parte, mas o que conta são os golos e esses nem
vê-los até que, e contrariamente ao que tinha acontecido na primeira parte,
surge o nosso golo e de….bola parada, bola na área e Pedro Mourão de cabeça a
mandar a menina lá para dentro, finalmente estava feito o mais difícil e o golo
teve o tónico de nos acalmar, deu-nos confiança e o nosso futebol começou a
fluir, a perder o Sabugueiro foi obrigado a subir no terreno, a descurar a sua
zona defensiva e a arriscar mais, mas aí veio á baila o resultado do trabalho
semanal, a nossa frescura física é imponente e o Sabugueiro não teve nem arte
nem engenho nem pernas para nos remeter á nossa área, pouco depois e numa
demonstração de força e calma o matador do campeonato Silva deixa toda a
defensiva do Sabugueiro para trás, parte do meio campo em direcção á baliza e
só com o keeper pela frente teve a frieza de colocar a redondinha pela segunda
vez no fundo da baliza. Estava feito o 2-0 e com 25 minutos ainda pela frente estava
já assegurada a nossa vitória, mas tudo se poderia ter complicado se na única
oportunidade de golo que teve o Sabugueiro marcasse, mas Amendoa respondeu ao
cabeceamento com uma grande defesa, e esse foi o ultimo suspiro do adversário
que tentou, lutou, batalhou, mas impotente foi vendo a nossa equipa a esbanjar
oportunidades de golo até ao fim do jogo, mas diga-se que apesar de poderem ter
sido outros os números da nossa vitória o resultado final ajusta-se plenamente
não merecia o Sabugueiro ter saído vergado a um score mais pesado! Nem sempre
acontece, mas desta vez a final caiu para o melhor e para quem ao longo da
época mais mereceu! Esta grande família merece ter feito história, Hexacampeões
é lindo de se dizer! Sempre em menor número os nossos e nossas adeptas fizeram
mais uma vez a festa, e para eles vai o nosso obrigado! O bi-tri é nosso e
vosso!
Vem agora ai a fase nacional e esperemos juntamente com o
Sabugueiro continuar a honrar o Inatel de Évora!
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