terça-feira, 16 de abril de 2013

2ªFase, 5ªJornada


Machedense 0 - 0 Graça do Divor

E já está, a nossa equipa conseguiu mais uma vez alcançar a tão almejada final, jogo quente em Machede que incrivelmente terminou a zeros, mas foi um grande jogo, intenso, rápido e com ambas as equipas a entregarem-se por completo, o sol que subitamente resolveu aparecer e de que maneira chamou gente e muita a ver a bola mas com o decorrer do desafio esse mesmo brilhante sol foi um grande inimigo de todos os jogadores.

Já se sabia que à nossa equipa bastava um empate e até mesmo uma desvantagem de uma bola poderia chegar tendo em conta a abismal diferença de goal-average a nosso favor, portanto o adversário tinha que meter a carne toda no assador como se costuma dizer se queria ter hipóteses de nos conseguir bater por margem de 2, era uma hercúlea missão uma vez que nós á vários anos que não somos batidos por 2 golos de diferença, mas os caseiros trabalharam para isso, e trabalharam muito bem diga-se, reforçaram se muito bem ao longo da época têm bons executantes e o trabalho anual de uma sólida estrutura quase deu frutos, já não é só a Graça que trabalha bem no mundo Inatel. Mas a sorte protege os mais fortes e quem mais a procura, e todas as oportunidades de golo dos da casa saíram goradas, o agora religioso Amendoa tinha a sua baliza abençoada e a redondinha por 4 vezes bateu no poste sendo 2 delas no mesmo lance, era o pronuncio de que as nossas redes seriam invioladas e isso chegava-nos perfeitamente, o nosso subconsciente levou-nos a praticar um futebol que não é timbre da equipa, jogámos directos para os nossos avançados e tentámos a todo o custo manter a bola longe da nossa defensiva, mas quando metíamos a menina no chão o Machede também sentia muitas dificuldades em nos parar e também nós poderíamos ter marcado, mas quis o destino que de tamanha produção ofensiva de ambas as equipas não resultaria qualquer golo. Desde cedo que o jogo ficou partido, a ansia do adversário em marcar fez com que atacassem com muita gente, corressem mais que nós e tivessem mais bola, isso galvanizou-os mas infrutiferamente e nós quando conseguíamos sair também o fazíamos com perigo. O nulo ao intervalo não espelhava o que se tinha passado no jogo, e o início da segunda parte foi o seguimento da primeira e logo nos primeiros instantes há a tal jogada em que por duas vezes o excesso de pontaria nos bafejou, há quem diga que não há campeões sem uma pontinha de sorte, que assim seja, que sejamos campeões! A nossa equipa com mais argumentos no banco e mais fresca fisicamente foi soltando a pressão e o tempo ia passando e o Machede cada vez mais longe de nos marcar 2 golos, a dita pressão causou um enorme desgaste nos visitados, as suas pedras mais influentes ou foram substituídas ou já não tinham discernimento para nos causar grande mossa, e nem o importante jogo aéreo nos causou qualquer dissabor. O jogo chegava então ao fim com as 3 equipas de parabéns e quem assistiu ao jogo decerto que deu por bem empregue o seu tempo! Se no primeiro jogo nós poderíamos ter goleado neste o empate teve sabor a vitória, o adversário caiu de pé e isso só engradece o nosso feito de mais uma vez estarmos na final e também no nacional! Obrigado a todos os que torcem por esta unida família, é também para vocês que são os nossos sucessos.

Os hexacampeões alinharam de inicio com: Amendoa, Fialho, Ricardo Varela, Marco, Vinagre, Nuno Pinto, David, Almeida, Jorge Avo, Tata e Silva.

Deram ainda o importante contributo à equipa: Carmelo, Guerra, Pedro Mourão e Manel Ramalho.

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