Machedense 0 - 0 Graça do Divor
E já está, a nossa equipa
conseguiu mais uma vez alcançar a tão almejada final, jogo quente em Machede
que incrivelmente terminou a zeros, mas foi um grande jogo, intenso, rápido e
com ambas as equipas a entregarem-se por completo, o sol que subitamente resolveu
aparecer e de que maneira chamou gente e muita a ver a bola mas com o decorrer
do desafio esse mesmo brilhante sol foi um grande inimigo de todos os
jogadores.
Já se sabia que à nossa equipa
bastava um empate e até mesmo uma desvantagem de uma bola poderia chegar tendo
em conta a abismal diferença de goal-average a nosso favor, portanto o
adversário tinha que meter a carne toda no assador como se costuma dizer se
queria ter hipóteses de nos conseguir bater por margem de 2, era uma hercúlea
missão uma vez que nós á vários anos que não somos batidos por 2 golos de
diferença, mas os caseiros trabalharam para isso, e trabalharam muito bem
diga-se, reforçaram se muito bem ao longo da época têm bons executantes e o
trabalho anual de uma sólida estrutura quase deu frutos, já não é só a Graça que
trabalha bem no mundo Inatel. Mas a sorte protege os mais fortes e quem mais a
procura, e todas as oportunidades de golo dos da casa saíram goradas, o agora
religioso Amendoa tinha a sua baliza abençoada e a redondinha por 4 vezes bateu
no poste sendo 2 delas no mesmo lance, era o pronuncio de que as nossas redes
seriam invioladas e isso chegava-nos perfeitamente, o nosso subconsciente
levou-nos a praticar um futebol que não é timbre da equipa, jogámos directos
para os nossos avançados e tentámos a todo o custo manter a bola longe da nossa
defensiva, mas quando metíamos a menina no chão o Machede também sentia muitas
dificuldades em nos parar e também nós poderíamos ter marcado, mas quis o
destino que de tamanha produção ofensiva de ambas as equipas não resultaria
qualquer golo. Desde cedo que o jogo ficou partido, a ansia do adversário em
marcar fez com que atacassem com muita gente, corressem mais que nós e tivessem
mais bola, isso galvanizou-os mas infrutiferamente e nós quando conseguíamos
sair também o fazíamos com perigo. O nulo ao intervalo não espelhava o que se
tinha passado no jogo, e o início da segunda parte foi o seguimento da primeira
e logo nos primeiros instantes há a tal jogada em que por duas vezes o excesso
de pontaria nos bafejou, há quem diga que não há campeões sem uma pontinha de
sorte, que assim seja, que sejamos campeões! A nossa equipa com mais argumentos
no banco e mais fresca fisicamente foi soltando a pressão e o tempo ia passando
e o Machede cada vez mais longe de nos marcar 2 golos, a dita pressão causou um
enorme desgaste nos visitados, as suas pedras mais influentes ou foram
substituídas ou já não tinham discernimento para nos causar grande mossa, e nem
o importante jogo aéreo nos causou qualquer dissabor. O jogo chegava então ao
fim com as 3 equipas de parabéns e quem assistiu ao jogo decerto que deu por
bem empregue o seu tempo! Se no primeiro jogo nós poderíamos ter goleado neste
o empate teve sabor a vitória, o adversário caiu de pé e isso só engradece o
nosso feito de mais uma vez estarmos na final e também no nacional! Obrigado a
todos os que torcem por esta unida família, é também para vocês que são os
nossos sucessos.
Os hexacampeões alinharam de
inicio com: Amendoa, Fialho, Ricardo Varela, Marco, Vinagre, Nuno Pinto, David,
Almeida, Jorge Avo, Tata e Silva.
Deram ainda o importante
contributo à equipa: Carmelo, Guerra, Pedro Mourão e Manel Ramalho.
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