Troféu Inatel Évora - Final

Graça do Divor 3 - 2 Machedense

Depois de vários anos sem Taça, foi decidido e muito bem recolocar-se no panorama Inatel este troféu, e a verdade é que se fez festa neste final de taça, quer a nossa equipa quer o outro finalista, Machede, garantiram o apuramento somente através dos pontapés da marca da grande penalidade, o que explica o quão competitivo está a Inatel, pelo caminho nós goleámos o Rosário e o Ameixial e nessa meia-final muito equilibrada foi o Sabugueiro a ficar pelo caminho, enquanto que o Machede eliminou o Monsaraz, Azaruja e os Foros, mas para esta final o histórico de pouco ou nada valia, era uma final e o jogo teria um caris bem diferente daquele que teve o quente jogo de à duas semanas que ditou o nosso apuramento para a final do campeonato, o talismã campo do Calvário oferecia outras condições para a prática da modalidade, é grande é sintético a temperatura era mais agradável e ambas as equipas lutavam pela vitória o que potenciou o excelente e emotivo embate, e que jogo que foi. Havia também o tónico de ser um ajuste de contas, um provar de uma equipa á outra da sua superioridade, se nos últimos dois jogos o resultado foi sempre a nosso favor, o Machede tinha aspirações, legitimas diga-se, a nos vencer e a nos provar que são melhores que nós, ainda não foi desta, e que prova cabal da nossa força demos. O treinador do adversário certamente terá ficado surpreendido com o nosso 11 inicial, com várias alterações contrastando com o 11 base dos de Machede, que meteram logo a"carne toda no assador"e depois com o decorrer do jogo não tiveram pernas nem soluções para contrariar o nosso ascendente, a verdade é que a solução está mesmo no banco.....sempre!!

E esse mesmo factor surpresa, ia dando frutos quando nos primeiros instantes do jogo uma bonita jogada de envolvencia ofensiva quase dava golo não fosse a excelente intervenção do keeper adversário, começámos nós melhor no encontro, mas depois o Machede começou a tapar-nos mais os caminhos e simultaneamente a criar mais perigo a explorar as costas da nossa defesa, e também teve a sua chance de golo, mas Amendoa brilhantemente defende com a ponta da bota, qual guarda-redes de andebol, foi o clique para um jogo rápido e intenso, mas pouco depois e na melhor fase do adversário nós inaugurávamos o placard, pressionámos o adversário na sua defensiva, David recuperou a bola e sem hesitar desferiu um potente remate do meio da rua que só parou no fundo das redes! Nós galvanizámo-nos, e por mais que uma vez tivemos perto de ampliar, mas quando chegava a altura do remate a redondinha por capricho não entrava, o jogo estava controlado da nossa parte, o Machede não criava perigo e o intervalo estava perto, mas como o futebol é um desporto espectacular e imprevisível  o empate foi mesmo restabelecido pouco antes do intervalo, se por capricho a bola não entrou por segunda vez na outra baliza, que dizer do golo do empate, livre batido e numa cabeçada a três a bola acaba por ser ter tocada em ultimo por Silva e lá foi a bola parar ao fundo da baliza, totalmente injusto este golo numa fase em que o Machede pouco fazia.

E assim se chegava ao intervalo e a nossa equipa já com duas alterações, das seis, repito seis, que fez ao longo da partida.

A segunda parte começou algo morna, mas subitamente aqueceu, quando do nada o Machede dá a volta ao marcador no único remate que fez no segundo tempo, a nossa equipa permitiu que o mais desequilibrador jogador Machedense viesse por ali fora, foi ganhando uns ressaltados até que se isolou na cara do desamparado Amendoa e na hora da verdade não falhou, aí a nossa equipa teve que puxar pelos galões e partiu para um resto de segunda parte avassalador, não houve do outro lado nem arte nem engenho nem maturidade nem tão pouco soluções para aguentarem a vantagem até ao fim, e não tardou mesmo nada até cheirar a golo do empate, mas Silva viu a sua cabeçada ser interceptada em cima da linha de golo, era o pronuncio do que aconteceria pouco depois, canto da direita e Almeida a pentear a bola com esta a só já parar no fundo do saco, era um suspiro de alivio para nós, pois além de termos restabelecido a igualdade tivemos a noção de que o adversário já não tinha forças para nos bater, e a partir daí só já se jogava longe da nossa baliza, e já não perto do fim e dum já previsível desfecho por penalties, eis que os hexacampeões fazem nova remontada para gáudio de todos nós, Tátá descobre Pedro na direita que cruza para dentro da área onde aparece"el matador" a atirar a contar, de nada valeram os infundados protestos pois o unico erro da equipa de arbitragem foi ao não assinalar um claro, aliás evidente penalty a nosso favor, estranhamente foi assinalada falta fora da área, portanto de nada vale tentarem escamotear a nossa justa vitória.Daí até fim do excelente jogo pouco há a registar, a impotência do adversário em chegar á nossa baliza fez com que já não houvesse mais golos no Redondo.Mais uma vez o Machede cai por terra honradamente dando ainda mais mérito à nossa conquista.Uma palavra também para aqueles que ficaram de fora da convocatória que teem igual mérito como aqueles que jogaram.

Brilhantes também os nossos adeptos sempre correctos a apoiarem nos e a vibrarem tal como nós com os nossos triunfos!

A nossa equipa alinhou de inicio com: Amendoa, Wilson, Ricardo Varela, Nuno Caeiro, Marco Silva, Guerra, David, Almeida, Tata, Jorge Avo e Milton.

Entraram ainda: Silva, Taliban, Pedro Mourao, Vinagre, Marquinhos e Fialho.

A TAÇA É NOSSA!!